Um Recado Para Ganhadores de Almas


Vá, trabalhe enquanto é dia,
Porque uma noite escura cairá sobre o mundo,
Apresse, apresse o teu labor, abandone a preguiça
Não é assim que almas são ganhas”.
 
A estrofe acima é parte de um hino escrito pelo Ministro Presbiteriano Horátius Bonar. Escocês, nascido em Endiburgo, no dia 19/12/1808 e falecido lá mesmo em 31/07/1889 – acima de tudo, foi um “ganhador de almas”. Tive o privilégio de ler o livro dele (Um recado para ganhadores de almas) no final do ano passado aqui na AMME, que fez parte do programa de leitura que os missionários realizam todo ano para aprimoramento das qualidades. Fui muito impactado com a leitura, muito confrontativa e direta para o trabalho do ministro de Cristo que quer ser um ganhador de almas neste mundo pós-moderno e sonolento (no meio da igreja) que estamos sobrevivendo. Hoje, ao olhar numa de minhas gavetas, o encontrei e não resisti ao desejo de dar uma folheada… e resolvi trascrever um “pedacinho” para que você pense um pouco esta semana sobre sua vida de frutos para o Senhor da Seara. O subtítulo do assunto: Nosso único objetivo é ganhar almas.

 “Muitas vezes, fazemos pouco do fato de que o objetivo do ministério cristão é levar pecadores ao arrependimento e edificar o Corpo de Cristo. Não pode existir fidelidade na vida de um ministro cujo padrão esteja em falta quanto ao objetivo maior. Aplausos, fama, popularidade, honra e riquezas – tudo isso é vão se não se ganham vidas, se os santos não amadurecem, nosso ministério é um fracasso.
A questão, portanto, que cada um de nós tem que responder é essa: Este é o objetivo do meu ministério? O desejo do meu coração é conduzir pessoas para a salvação e guiar aquela que já está salva? Este é o meu objetivo em todo sermão que prego, em toda visita que faço? Será que, continuamente, vivo, ando e falo sob a influência dessa convicção? É por isso que oro, e trabalho, e jejuo, e choro? É por isso que me consumo e me deixo consumir? E considero minha maior alegria, depois da salvação da minha alma, ser o instrumento para conduzir outros à salvação? Esta é a razão pela qual existo? Daria minha vida com alegria caso fosse necessário para a realização desse objetivo? (pausa para respirar… rs)

Vejo vidas transformadas por intermédio de meu ministério? O povo de Deus recebe refrigério em minha fala, resultando em alegria em sua vida ou, embora não veja nenhum fruto em meu trabalho, ainda assim, aceito sem preocupação, ficar sem essa bênção?

Será que ainda me sinto confortável e satisfeito para pregar, sem saber se a mensagem causa impacto para salvação na vida dos ouvintes, ou sem saber se serve para despertar algum pecador adormecido? Nada menos que o trabalho árduo, mas bem sucedido, pode satisfazer um verdadeiro ministro de Cristo. Seus planos podem ser realizados sem dificuldades, mas se vidas não são salvas, todas as outras coisas perdem seu valor. O verdadeiro alvo do ministro deve ser: “Meus filhos, novamente sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês” (Gl. 4.19)

E este deve ser o sentimento propulsor que o torna uma pessoa bem sucedida.

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